quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Riso , Siso e o ( pouco) juízo

Era uma vez, uma minoria laranja cristã num país de seu nome Portugal, que de vez em quando para se entreterem , troçavam daqueles quem o povo elegeu para formar uma maioria de caráter estável , coerente e duradoura.
No entanto, tal era o ressabiamento que ainda grassava por certos elementos da dita minoria, que o riso vinha acompanhado de pouco siso  e um rato juízo. Entende - se: quem não aceita os resultados do sufrágio eleitoral e se detém num desdém pouco democrático e anti parlamentar, acaba por redondar numa fraca perspetiva da graça sem graça.
Curioso como numa democracia , uma minoria que durante quatro tenebrosos anos, conduziu a Nação a um descalabro maior do que o que os mesmos disseram ter encontrado, insistiram num erro que de Descartes tem muito pouco valor científico e que nem se molda perante as evidências de um incognoscivel momento da governação, refugiando se num passado que de tão presente o queriam tornar um célebre mas horrível futuro. Claro: com base em falsidades e manipulações , até o Butão é facilmente governável.
Por mais voltas e piadas que dêem, esta minoria laranja cristã, tem de aceitar que ganhar as eleições sem oferecer aos portugueses, condições estáveis de durabilidade governativa, e assentes numa falsa maioria , era estar a cair numa elíptica ilusão de uma espiral recessiva de conhecimento empírico pouco cimentado.
O riso, siso, e o quase nenhum juízo, que Passos, Portas e companhia demonstraram nestes dias de discussão do programa do governo liderado pelo PS , só revela a falta de aceitação numa derrota clara, cujo epicentro teve lugar na Assembleia da República . É perante ela, que têm de responder os deputados eleitos pelo povo e também o órgão executivo do País; é também perante ela que Passos, Portas e companhia, se devem comportar condignamente se não querem cair num ridículo político que só os vai reduzir ao pó das impurezas de natureza ditatorial .
Daqui para a frente, espero que o consigam elevar o nível político e se comportem como digníssimos eleitos representantes do povo que os elegeu ou então mais vale renunciarem aos lugares que atualmente ocupam e dedicarem se á vida de que tanto gostam : os fazedores do nada.
Tenho dito!  

1 comentário:

  1. Habituados à pesporrência com que, enquanto Governo, sempre respondiam às questões colocadas pela Oposição, é para eles uma verdadeira tortura verem-se agora iguais àqueles que tanto desconsiderararm. E como não são gente decente, minimamente educada, tratam grosseiramente o novo chefe de Governo, porque é assim mesmo o seu estilo, que nada tem de cristão...

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