terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

MAIS UM ANO... ZECA

NOTA: por favor não façam leituras políticas deste post. Obrigada.
"Alguma coisa do que fui e sou fui em viagem"
José Afonso

Passaram 29 anos desde que José Afonso, vulgarmente denominado Zeca nos deixou. Corria o ano de 1987.
Baladeiro e compositor notável, conciliou de forma exímia a música tradicional portuguesa e os temas tradicionais com o protesto e a intervenção social.
A geração que já nasceu após a democracia que Zeca ajudou a construir, pouco ou nada sabe desta figura ímpar da cultura portuguesa.
Creio mesmo que muitos jovens de hoje não o ouvem cantar nem sabem quem é, ou, quando ouvem alguma coisa lembram-se apenas de "Grândola Vila Morena" e da Revolução dos Cravos, o que não lhes diz muito...
Cabe-nos a nós que ainda o acompanhámos, nem que mais não seja em honra do seu legado, não deixar que caia no esquecimento nem o homem que Portugal deixou morrer na pobreza , nem a obra, essa felizmente imortal.
Sejamos capazes, como Zeca de recusar o facilitismo, de denunciar a hipocrisia e fazer da palavra e da música uma arma.
É que os vampiros continuam por aí…muitos disfarçados de democratas, cantando a Grândola como se a sentissem…
Em homenagem ao Zeca, digo como Lopes Graça …Acordai…porque a história também se constrói de memórias.

Obrigada Zeca.


2 comentários:

  1. Camilo Torres, o padre que foi um dos pioneiros da Teologia da Libertação, o revolucionário que tombou de armas na mão pela libertação do seu povo, disse que a revolução é um acto de amor. aqui está outro revolucionário,o Zeca, a prová-lo de outra maneira com este belíssimo, este sublime canto de embalar. Canto de amor.
    Obrigado amiga, por no-lo trazer aqui.

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  2. Há que ter memória...
    obrigada pelo seu contributo.

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