quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O PÚBLICO e as suas Edições

Recordar é viver. Uma frase quase sapiente, mas que carrega algum saudosismo. Mas chegou o momento de trazer à memória uma feliz atitude do jornal Público, pois ele assume-se há já alguns anos, e que nós queremos sempre repetidos, como o Jornal mais vanguardista deste país, mais próximo dos valores, que são fruto do trabalho dos homens, que merecem ser enaltecidos. Decorreram cerca de mais de uma dúzia de anos, creio, que este estético, suculento, e bem constituído diário, que nos fornece informação e pensamento da melhor qualidade, colocou no mercado com o jornal, um conjunto de livros, reunidos no nome, "Colecção Mil Folhas". Após deter o olhar na minha pobre estante aonde repousa o meu parco investimento de leitura à mão, e à medida que a ia percorrendo, redescobri o livro nº1 dessa tal Colecção, então editada pelo jornal. E qual era o título desse tomo nº 1, então posto nas bancas impresso em 2002, na cidade aonde é dado a ver o melhor clube do mundo - Barcelona? Nada mais nada menos, que o Livro de Umberto Eco - "O Nome da Rosa", ilustrado na sobrecapa com uma foto de Hulton Getty/Laura Ronchi. O livro do maravilhoso autor falecido na última sexta-feira, é um romance com cerca de 500 páginas. que alcançou "uma aclamação mundial que veio modificar os critérios de produção das editoras, e não apenas das italianas". Lê-se na sobrecapa. O Público, sendo um Jornal, pertence a esse grupo que soube juntar-se  à importância que a Cultura tem no desenvolvimento dos povos e demonstrou estar atento à importância que a civilização tem de ter entre mãos, também por este método, "mil folhas para leitura" ou mais, para a tornar melhor e mais erudita. Um Jornal que "não cessa, e talvez nunca venha a cessar, de nos seduzir e maravilhar", tal como a obra e o autor que distribuiu em lugar primeiro, já lá vão uns anos.
Joaquim A. Moura - Penafiel

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