quinta-feira, 31 de março de 2016

GOVERNAR SEM AGREDIR

                                                              ALHOS E BUGALHOS

Acabaram por ser repostos os quatro feriados, dois civis e outros tantos religiosos, que um governo desnorteado, sem rei nem roque, havia anulado só para chatear, como  foi sendo demonstrado.
Com efeito, foi-se tendo conhecimento que não éramos o país europeu com mais feriados, como propalavam para justificar a sandice, e que tão néscia decisão não teve qualquer efeito na produtividade do país, outro dos argumentos, sabido que é serem bem outras as causas que a impedem de melhorar, como má administração das empresas, mau ambiente de trabalho e baixos salários.
Como o barulho não faz bem, e o bem não faz barulho, agrada-me ver o Governo colocar paulatinamente o país nos carris, para uma viagem de verdadeira recuperação, serenamente, sem farronca nem “bandeirinhas” na lapela.
Mas sou a favor da reposição dos feriados pelo seu significado intrínseco, histórico e religioso, e não porque se ganham mais uns quantos dias de descanso, como fazem questão de vincar alguns “trabalhadores” que já nasceram cansados…

                                         Amândio G. Martins




2 comentários:

  1. Mais que o seu significado histórico e religioso, que pode variar de pessoa para pessoa, o roubo dos feriados, constituiu também um aumento injustificado do horário de trabalho de no mínimo mais 32 horas anuais, para além de outras benesses ao patronato, como o embaratecer e facilitar o trabalha extraordinário. Um combate sério ao grave problema social do desemprego, passa também pela diminuição do horário de trabalho e por não permitir o sistemático e abusivo recurso ao trabalho extraordinário.

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  2. E, já agora, aos contratos precários. Nos últimos 5 anos, 80% dos contratos de trabalho celebrados no nosso país, são precários.

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