terça-feira, 8 de março de 2016

SE, OU QUANDO?




António Costa (AC) poderá ter enganado os Portugueses quando defendeu que a austeridade tinha terminado, e que o seu governo iria aumentar tudo e todos. AC relegou Passos Coelho para as profundezas dos Infernos, porque este deveria sentir gozo macabro em impôr austeridade aos seus eleitores. Mas agora, o Comissário Europeu Moscovici, vem a Lisboa para questionar o governo Costa sobre as medidas adicionais que este deverá aplicar em data futura. AC no mesmo dia, fez uma declaração patética, certamente pensando que o povo é estúpido. Não é preciso ser um perito, ou Economista, para saber que apesar da austeridade imposta dos últimos 5 anos, o nosso défice ainda existe e ficou nos 3% do PIB no exercício de 2015. Coisa muito séria, se nos lembrarmos que desde o 25 de Abril de 1974, NUNCA conseguimos um orçamento equilibrado, já nem se fala num orçamento superavitário. Como disse magistralmente Abraham Lincoln, "Você pode enganar algumas pessoas o tempo todo, ou todas as pessoas durante algum tempo, mas você não pode enganar todas as pessoas o tempo todo". Por tudo isso, a questão agora não é SE teremos de aplicar medidas adicionais de mais receita de impostos, é apenas saber quais serão e QUANDO serão aplicadas.
OBS. Publicado no jornal Público, na sua edição de 10/3/16.

4 comentários:

  1. Só que o desconhecido Moscovici, que parece não ser filho de uma qualquer filha 'portuga', para tristeza de alguns verdadeiros vendilhões pátrios intramuros, veio dizer que o traque que deu, não foi ele, foram alguns portugas que dele fizeram eco.

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    1. Caro Amaral, se tivr tempo para investigar, descobrirá que o Comissário referido, é dirigente do PS francês.

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  2. Aqueles que acham que governar bem é tirar aos pobres para dar aos ricos, como foi feito durante quatro anos e meio, com o brilhante resultado que todos conhecemos, deliram com qualquer bacorada que os burocratas da Europa decidem expelir contra o actual Governo português. O resultado da governação anterior está bem documentado: mais desemprego, mais pobres, mais fome, mais dívida, enfim, um país mais miserável!

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  3. Meus Caros Amaral e Górgias, lamento eventualmente desapontá-los, mas não respondo politicamente, porque a minha observação nada teve de político na sua essência. Tratou-se apenas de perguntar, como temos o desaforo de implementar os gastos no orçamento, sem adequadas receitas que os financiem. Já agora pergunto também aos meus queridos leitores, se acham bem que ao fim de 40 anos a gastar com dinheiro emprestado, se continuam a advogar que persistamos no mesmo sistema?

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