Eis um exemplo perfeito de um traidor – traiu o seu próprio
país e as autoridades instituídas -, mas que, contudo, merece toda a nossa
simpatia, e, porque nem é português, mais fácil é não despertar grandes emoções.
Foi o caso de Marlene Dietrich, cidadã alemã, que abandonou
a Alemanha assim que Hitler e os nazis subiram ao poder. E, nos EU, fez activa
propaganda contra a escumalha que tomou conta do país.
Sob todos os critérios de análise à época e tendo em conta o
que acima foi mencionado, Marlene Dietrich foi considerada traidora, a quem os
nazis retiraram a nacionalidade.
Já um político e diplomata francês (Talleyrand – Périgord (1754-1838)
– terá dito que “traição …. é uma questão de datas”, logo, poder-se-á ripostar,
afirmando que tal pensamento assenta como uma luva à pura e casta senhora que
agora se passou para a Seta Global – Arrow Global da velha Albion.
Assim, Ética e Moral - que não são uma questão de datas - são
palavras sem qualquer sentido para uma grande maioria de concidadãos, mormente
para os mais expostos no mundo da política.
José Amaral
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