terça-feira, 1 de março de 2016

Um empresário congolês

Um empresário congolês, possuidor – dizem – da maior colecção africana de arte da actualidade, e após ter comprado a nunca usada e abandonada Casa Manoel de Oliveira, no Porto, vai transformá-la na sede europeia da Fundação Sindika Dakolo.
O referido empresário, que dá o seu nome à fundação acima mencionada, terá proferido que ‘o Porto vai ser a nossa janela para o mundo’ e a ‘ponte cultural entre o Porto e a capital angolana’.
Lembramos que o mencionado coleccionador de arte é genro do presidente angolano José Eduardo dos Santos, casado com Isabel dos Santos, considerada a mulher mais rica do continente africano, a qual terá confessado – para justificar a sua incomensurável fortuna - que começou como empresária, a partir de uma discoteca/bar que teve em Luanda.
Alguém nos sussurrou que certamente a referida discoteca/bar estaria assente em cima de uma mina de diamantes ou de uma jorrante jazida de petróleo, ou, então, a simpática e linda Isabel dos Santos tem a faculdade de transformar em ouro tudo em que toca, como Midas tinha, rei da Frígia.

José Amaral

2 comentários:

  1. Acho um pouco incomodativo o processo de perseguição permanente que a imprensa faz à empresária Isabel dos Santos. O pior é que leva a opinião pública a atacá-la, sem apontar um facto de prevaricação económica efectuado em Portugal ou noutro país. Corram com ela de Portugal e depois peçam aos chineses, que sabemos donde vem o capital, para a substituir.

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  2. Que tenha beneficiado da importância de ser filha de quem é, e até que o pai a tenha ajudado e lhe tenha aberto muitas portas,tenho poucas dúvidas; mas também não tenho dúvidas que estamos perante uma empresária dinâmica, que faz crescer a sua fortuna trabalhando e todos que com ela contactam lhe reconhecem inteligência. É que o mais normal, em filhos de ditadores que se perpectuam no Poder, é vê-los esbanjar à grande o dinheiro roubado ao povo...

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