Há dias soubemos – graças a tantos gestores e muitos
malfeitores – que cada cidadão com nacionalidade portuguesa deve ao mundo que o
rodeia a ‘módica’ quantia de 37 850 euros. Isto é, cada um de nós é uma
espécie de sem-abrigo ainda com cama, mesa e roupa lavada, numa versão a prazo.
E nesta cogitação diária lembrou-nos os incentivos que
alguns edis têm prometido, a fim de se incrementar os nascimentos, mormente em
lugares recônditos deste mal gerido país. Todavia, ainda não terão pensado na
criação de um fundo celestial que ilibe os neófitos portugueses de tal pecado
orçamental negativo, tal como o pecado original ser perdoado após serem
baptizados.
José Amaral
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