terça-feira, 5 de abril de 2016

Criação de um fundo celestial

Há dias soubemos – graças a tantos gestores e muitos malfeitores – que cada cidadão com nacionalidade portuguesa deve ao mundo que o rodeia a ‘módica’ quantia de 37 850 euros. Isto é, cada um de nós é uma espécie de sem-abrigo ainda com cama, mesa e roupa lavada, numa versão a prazo.
E nesta cogitação diária lembrou-nos os incentivos que alguns edis têm prometido, a fim de se incrementar os nascimentos, mormente em lugares recônditos deste mal gerido país. Todavia, ainda não terão pensado na criação de um fundo celestial que ilibe os neófitos portugueses de tal pecado orçamental negativo, tal como o pecado original ser perdoado após serem baptizados.


José Amaral

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