sábado, 2 de abril de 2016

Desculpem, o Daesh faz-me rir

Não esqueço nunca o sofrimento que afecta todo o mundo pela perda de tantas vidas humanas. A minha solidariedade está acima de qualquer dúvida. Então, por que me faz rir o Daesh?

Têm os carregadores cheios e os cérebros vazios, mas julgam-se filósofos. Não têm espírito de humor e nem sequer sabem o que perdem. Não passam de palhaços e aspiram a Oscars. Ainda não repararam que, em cada missão executada, há sempre algum “mártir” que, convenientemente, se arrepende e “dá às de vila diogo”. Não conseguem perceber que os “heróis” suicidas lhes vão fazer falta para acções futuras. Têm pela frente a derrota próxima e mais que certa e ainda não o compreenderam. São burros que nem portas e avaliam-se inteligentes. Conspurcam a sua própria religião e imaginam que a estão a glorificar. Se não houvesse sangue, todos nos riríamos deles a bandeiras despregadas. Não dão uma para a caixa e sentem-se os vencedores do Euromilhões. É imperioso que os muçulmanos autênticos percam medos, denunciem e combatam sem tibiezas esses pobres diabos, cobardolas e criminosos. Então aí, coitados dos Daesh, nem a pele se lhes aproveitará!

Público - 02.04.2016

3 comentários:

  1. Cobardolas, não serão. O fanatismo cega-os. Mas, amigo, mais condenável ainda, são os que os criaram e que até nem sequer são muçulmanos. E os amigos destes, que os protegem, como a Arábia Saudita , o Catar e a Turquia ao combater quem no terreno quem os combate, os curdos.Se o amigo José Rodrigues tivesse acrescentado isto, o Público cortava ou não publicava nada. Como o DN me faz tantas vezes.

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  2. Caro amigo Ramalho,
    De facto, há ali fanatismo a rodos, muito útil para quem o inspira. Mas isso não iliba aqueles criminosos de uma profunda cobardia. Para mim, quem luta pela calada, fugindo a dar a cara no combate, sem motivos fortes (não esqueçamos os corajosos paysans), é mesmo um cobardolas. É atirar a pedra e esconder a mão, embora morrendo de seguida, mas aí entra o tal fanatismo branqueador. De qualquer modo, parece-me importante denunciar por todos os meios a mediocridade daqueles seres, que também se alimentam da notoriedade e do mito da pretensa valentia. Mas, qual é a valentia de dar o corpo à morte, “sabendo” certo o Céu? Quanto aos criadores destas desgraças mundiais, tem toda a razão. Como denominador comum, encontramos em todos eles o dinheiro, o poder e a cobiça. E tudo me faz crer que inocentes é matéria-prima mais rara que o petróleo, como o demonstram os "Panama papers".

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