sexta-feira, 1 de abril de 2016

UM QUE METE MEDO!

                                                 A TRAMPA DO DONALD

Talvez aconselhado pelo seu “staff” de campanha, assustado com as enormidades do “hominho” disparadas em todas as direcções, Donald Trump passou a usar teleponto para tentar difundir de forma mais “polida” a sua demagogia populista.
Mas o Partido em nome do qual concorre continua sem saber o que fazer, e é óbvio que esta disfarçada mudança de estilo pretende conquistar a simpatia daqueles ou, pelo menos, a não hostilidade da máquina republicana.
Mas esta mistura de populismo de direita, quando apela ao conservadorismo do americano “rançoso”, com árvore genealógica, sendo ele próprio de ascendência alemã, com o populismo de esquerda, prometendo não só manter como ampliar os serviços de saúde e segurança social, bandeiras de Obama que os republicanos sempre combateram, soa a qualquer coisa como a descoberta do “leão malhado” .
“Vou trazer de volta os empregos que foram “dados” à China pelas empresas americanas; vou trazer de volta os empregos que “fugiram” para o Japão”! Toda a gente vai ter cobertura de um serviço de saúde e não me importo se isto me custa votos ou não”…
Na “Time” que sairá a 4 de abril, o colunista Joe Klein analisa a campanha deste figurão e escalpeliza todas as suas contradições, com o título:
TRUMP ´S NEW TELEPROMPTER REVEALS THE METHOD IN HIS POPULIST MADNESS.
Transcrevo do original dois pequenos parágrafos:

“Indeed, he was constructed the purest populist agenda, drawing from de excesses of left and right, since racial fever swamps over a century ago”.

“A few weeks ago, a South Carolina businessman told me he and his friends had felt “liberated” when Trump called George W. Bush a liar and labeled the Iraq war stupid. “We knew the war was rong,” he said, “but we are loyal republicans and couldn ´t say it”.


                                 Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. O grande problema é que existem muitos milhões de cópias do "Trampa". Vejam o número impressionante de votantes nas primárias, que o quer para presidente dos Estados Unidos. Esse é que é o perigo que vem de tantas mentalidades obtusas.

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  2. É isso, é, senhor Tapadinhas. E cito do mesmo número da revista "Time", na página do leitor, um australiano de Camberra,Keith Mackay, que diz isto: Eu adoro a América, mas um eleitorado tão tolo que foi capaz de eleger um George W. Bush duas vezes, pode perfeitamente eleger Donald... Aproveito para corrigir um erro que detectei agora na palavra "errado",(Wrong), onde falta o "w".

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