segunda-feira, 23 de maio de 2016

É de convir que ...

Cada dia que passa, no quotidiano das nossas vidas, muito desregramento – a todos os níveis existenciais – poderia ser evitado, para que o nivelamento social fosse mais justo, tendo em conta que todos nós só temos uma vida. Por isso deveríamos proporcionar um modo vivencial mais equitativo entre todos os seres pensantes.
Assim, verificamos que a greve dos estivadores está a provocar imensos danos colaterais, com milhões de euros de prejuízo, bem como contratempos insanáveis. E não compreendemos que o sindicato do sector, as entidades patronais e o próprio Executivo da Nação não cheguem a um consenso que contemple todas as partes.
Entretanto, uma notícia vinda no ‘nosso’ jornal diário aponta que os CEO, patrões que estão à frente de empresas em Portugal, grosso modo, auferem 90 vezes mais do que os seus subordinados.
E alguém diz alguma coisa ou fica indignado?
Também vem a talhe de foice a aplicação das 35 horas semanais para a função pública. Tudo bem, pois com o bem social dos outros podemos retirar algum proveito. Sê-lo-á no caso em apreço?
Mas, o que dizer acerca dos horários praticados na ‘função privada’? Quem defende os trabalhadores desse sector?
A voz popular diz que ‘a vida custa a todos’. E se custa.

José Amaral

1 comentário:

  1. Mais uma vez, uma análise correcta da vida social deste país. Contudo, ainda que os problemas sejam evidentes, não vejo responsáveis enfrentá-los para os resolver. Desculpem o meu desabafo, mas acho que a mediocridade e a incompetência alimenta muitos dos responsáveis deste país. Dói ver a ganância de muitos que querem o poder para si, não para resolverem os problemas das áreas a que concorrem, mas, sim, para tirar proveitos próprios, sem se aperceberem que quando o barco se afundar eles também perecem. É a vidinha portuga, no seu máximo esplendor!

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