quinta-feira, 12 de maio de 2016

HOMENAGEM DA FILHA PARA O PAI.

(Eis o teor de um correio electrónico que recebi....)

25 de abril... 42 anos!!!
Pois é, Pai!!! Passaram 42 anos...
Queria poder dizer-te que os valores criados nessa data se mantém vivos, mas estaria a mentir! Queria poder dizer que nos tornamos o País justo e "livre", mas estaria a mentir! Queria poder dizer que a vossa luta é honrada todos os dias, mas estaria a mentir!
Lamento!!! Lamento que tudo seja lembrado uma vez por ano... para ficar bem na foto! Lamento que apregoem os ideais de Abril apenas no dia e muitos nem sabem do que falam!
Lamento que ainda haja, após 42 anos, quem se tente aproveitar!
Lamento, Pai!!! Lamento que o nosso País não te tenha sabido dar valor!
Lamento que o nosso País não tenha sabido absorver o que vocês (capitães de abril) nos tentaram incutir: a Vitória, só é verdadeira, se a luta for honesta, sem segundas intenções, sem contrapartidas, sem falsos moralismos!!!
Foste, és e serás sempre admirado!
 
Catarina Salgueiro Maia





13 comentários:

  1. É uma mensagem bonita e verdadeira, impregnada de amor filial, mas que enferma de algum ressentimento. Tenho dificuldade em classificá-la, porque, sobretudo, é um grito de alma, de alguém que sente um certo desencanto social. Respeito-a imenso, porque, quem a produz, saberá melhor que eu porque a emitiu desta maneira tão sentida e desalentada.

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  2. Tal como Catarina, também comungo dos mesmos lamentos e mais um. Que os capitães de Abril não sejam todos Salgueiro Maia. Quem compreenda isto, compreende tudo.

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  3. Cravo rubro ao peito
    a todos fica bem
    sobretudo faz jeito
    a muitos filhos da mãe...

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  4. Salgueiro Maia não é merecedor dum comentário como este, mesmo de autoria dum doente que não sabe respeitar a memória dum capitão honesto.

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  5. Você é um provocador! E um hipócrita. Quem é que lhe disse que a "carapuça" era para o digníssimo Salgueiro Maia? Precisa que lhe diga para quem era?

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  6. Claro que qualquer pessoa de bem que tenha lido o verso de Barata Moura, via logo a quem se dirigia. Claro que ao provocar um individuo boçal, obriguei-o a confessar que era dedicado ao meu comentário. Mas afinal quem provocou primeiro e sem qualquer motivo? Foi o mesmo que já conseguiu expulsar do blogue, um colaborador de elevada cultura que farto de ser provocado, perdeu as estribeiras e ultrapassou todas as marcas. Comigo, tire o cavalinho da chuva que não cairei nas suas pidescas armadilhas. Aprendi com Jorge Coelho quando disse que “quem se mete com o PS, leva”. Apenas ficarei a perder no que se refere a má educação pois não andei na sua escola. Vou terminar deixando-lhe um conselho: tire o espelho da frente do computador e vai ver que deixa de insultar os outros.

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  7. Não se arme em vítima!Aqui está a confirmação de que é provocador. O outro que os democratas deste blogue, incluindo quem o dirige, expulsaram, era um fascista e um nazi assumido.Você é "apenas" um reaccionário, provocador e pretensioso. Lamento ,é ter de lhe responder, não por si, mas por quem pacificamente e em liberdade aqui se expressa.

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  8. Como é burro, continua a não entender que é ele o provocador. Lamento que não tenha seguido o meu conselho e deixou o espelho em frente do computdor. Aproveito para lhe lembrar que ainda lhe devo resposta à provocação “Guerra Junqueiro que há mais de 100 anos nos definiu tão bem como um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, continua actualíssimo”. Depois queixe-se.

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  9. Nunca pensei que o teor do correio electrónico acima divulgado - que já conhecia - levasse ao insulto fácil entre companheiros da palavra escrita.
    Peço-vos com todo o respeito que evitem tal comportamento. Eu sei que me julgarão um mediador entre as partes. Mas pensem também que não é lá muito justo vincarmos a nossa opinião catalogando o opositor.
    Não queria ter escrito o que escrevi, mas fi-lo com o coração aberto.
    Fiquem bem e evitem o insulto. Um abraço do 'marginal' que estas palavras Vos dirige.

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  10. Ainda me lembro que o Amigo Amaral já tomou uma iniciativa deste género quando um colaborador deste blogue, entretanto expulso, partiu o verniz e ultrapassou as marcas ao ponto de insultá-lo a si e se bem se lembra, também me meti no assunto pois achei que o Amigo Amaral não era merecedor de tal tratamento. Mas como em tudo na vida, há um começo. E se no caso do ovo e da galinha ainda não chegaram a conclusões, neste caso, não é preciso ter estudado em Coimbra para saber quem começou. Pela minha parte, estarei sempre receptivo a comentários pois entendo que nem todos podem ter o mesmo ponto de vista e da minha parte nada me custa dar razão se for caso disso. Mas meu Amigo, insultos directos e indirectos, comigo não levam a melhor. E já agora digo “levam”, pois há outro que mandou a pedrada e como não respondi na altura, até deve estar a pensar que não compreendi, mas também não perde pela demora. Um abraço e obrigado.

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  11. e ponto final, sem me esquecer dos tempos áureos da ... TU ... PA ... EL, e de quanto ainda éramos jovens.

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  12. Compreendo o seu papel amigo Amaral. Mas repare, alguém se incomodou que eu tivesse citado Guerra Junqueiro? Ninguém! O texto até foi publicado no Destak e, parece-me, também no DN. Ele sentiu-se ofendido e ameaçou e ameaça insultar-me mais uma vez. Diga lá se isto não é vingança, rancor, e ódio? São sentimentos que desgastam muito a quem os sente. Portanto, não preciso, nem lhe desejo mal. Já tem o seu quinhão. Um abraço!

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  13. Bem, talvez tenha exagerado...retiro o ódio. Fica só a vingança e o rancor.

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