Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
domingo, 8 de maio de 2016
O endividamento de Portugal
Acabamos de saber pela Comunicação Social, a fonte mais fidedigna que temos, de que até finais de 2015, o nosso endividamento – das Famílias, das Empresas Privadas e das Administrações Públicas – era de 703,288 mil milhões de euros, representando 392,1% do PIB, depois de todos os roubos, desvios e corrupção.
Logo, cada português, cada um de nós, deve, para além de outros compromissos contraídos, a módica quantia de 70 mil euros. Isto é, cada dia que passa para o resto das nossas vidas, continuamos mais ‘tesos’ que na véspera. Somos um acumulador de energia em curto-circuito, sem possibilidade de recarregar seja qual a potência necessária para sairmos da crise que nos vai asfixiando inexoravelmente.
Portanto, já não sei de quem é a culpa por tal situação despesista. Mas, o capital clientelista e todo o mundo oportunista que tal capital bordeja, ambos vão dar cabo de tudo isto. E nós, sem cheta, seremos apenas uns autênticos ‘sem eira nem beira’, piores que um sem-abrigo.
PS: O concidadão Durão Barroso terá confessado que vai abandonar a vida activa. Passará a ser mais um político na reforma, com muitas medalhas, tenças e outras mordomias, que não irão deixá-lo na miséria. Na miséria irão ficando os povos, a fim de sustentarem tantos políticos de tal calibre para manter.
Portanto, os desequilíbrios orçamentais cada vez serão mais astronómicos e o endividamento dos países será galopante e incontrolável.
José Amaral
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.