quarta-feira, 11 de maio de 2016

O policiamento de proximidade


O policiamento de proximidade está a pôr-me num autêntico míope, pois não consigo vislumbrar um polícia por perto. A menos que tal policiamento esteja a ser feito nos antípodas, logo, muitíssimo mais perto de lá do que de cá.
Antigamente, topávamos um ‘ó senhor guarda’ andando a pé junto de nós e nós muito mais aconchegados nesse ‘querido’ policiamento de proximidade.
E de noite? Nem vê-lo. É mais fácil toparmos com uma alma penada do que com uma autoridade fardada.
Hoje em dia ‘foi um ar que se lhe deu’. Nem no alto mar tal policiamento nos guarda.
Agora, os polícias estão em repartições desempenhando funções como ‘mangas de alpaca’, ou na restauração interna, ou como aios dos seus superiores.
Portanto, para lá dos condomínios de luxo guardados a sete chaves e guarda privada de pessoas e bens que tal situação elitista engendrou, o povo anónimo que se cuide, pois segurança a esse nível popular e de rua já ‘foi no Batalha’.


José Amaral

1 comentário:

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