domingo, 29 de maio de 2016

Obrigado, Isabel Jonet



Não me sentiria bem se não desse a minha opinião sobre a recolha de alimentos do Banco Alimentar. Suspeito, pois sou admirador de Isabel Jonet, e talvez por isso mesmo, compreendi bem a entrevista que alguns quiseram transformar em polémica. Também compreendo muito bem que muitos, até com responsabilidades na sociedade, alimentassem e tenham ajudado a incendiar opiniões. È que para certas pessoas, o êxito de Isabel Jonet, que ajuda a minorar situações aflitivas, isso não lhes convém pois são adeptos do quanto pior, melhor. Não satisfeitos, foram para além da referida entrevista, e puseram a circular na internet um estudo, que resumidamente, nos quer convencer que os hipermercados e o Estado também ficam a beneficiar com as nossas dádivas. Esquecem que estas campanhas apenas representam cerca de 12% dos produtos angariados pois diariamente chegam ao Banco Alimentar os excedentes das cadeias de distribuição, agricultura e indústria. Termino feliz pois nesta campanha foram recolhidas, apesar das dificuldades que nos toca a todos, cerca de três mil toneladas de alimentos para cerca de 380.000 necessitados. Por muito que eu próprio tenha doado, não foi nada comparado com o voluntarismo de cerca de 40.000 pessoas que trocaram o conforto do lar ou outra ocupação pessoal durante um fim-de-semana, por esta nobre missão. Para Isabel Jonet, voluntária a cem por cento diariamente e durante tantos anos, permita-me que lhe ofereça um beijo de gratidão. Jorge Morais


Terminada mais uma campanha de angariação, por continuar a ser fã de Isabel Jonet  e a VOZ DA GIRAFA ainda não existir em 2012, aqui fica o meu testemunho publicado em Dezembro desse ano nos Jornais: PÚBLICO, JN, DN e DESTAK. 

2 comentários:

  1. Eu também admiro o trabalho de Isabel Jonet em favor das pessoas necessitadas e repudio abertamente as posições daqueles que não dão nada de si aos outros, porque entendem que é o Estado que deve resolver todas as necessidades de toda a gente, escudando-se nesse princípio para não dar nada de seu. Foi miserável a campanha feita contra essa grande senhora, a partir de uma frase mal interpretada. Mas é o mundo que temos e a vidinha portuga, sempre no seu máximo esplendor.

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    1. Este comentário do Senhor Joaquim Tapadinhas, aliás a exemplo de outros com que nos tem habituado, demonstra a sua neutralidade nas análises objectivas que faz e que eu sinceramente muito admiro.

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