quarta-feira, 4 de maio de 2016

Os estivadores

Os estivadores são uma classe laboral duríssima de roer; é um sector profissional muito poderoso, assaz acintoso e eivado de uma espécie de corporativismo radical, que só favorece forças ditas reacionárias.
Dizem que ganham muito bem, muitíssimo acima da média, mas a páginas tantas (que não lêem) entram em greve sem mais nem menos, julgando serem os trabalhadores mais importantes do universo laboral entre todos os ofícios.
Prejudicam o país com a sua cega obstinação e com um braço-de-ferro muito prepotente.
Só pensamos que um dia queiram estivar e não encontrem nada para o fazer, pois, ‘o que é de mais é moléstia’.
Pensem nisto.


José Amaral

5 comentários:

  1. Nos meus tempos de rapaz, em Lisboa, quando se via alguém "ao alto", sem saber o que fazer à vida, e a querer viver à conta de outros, dizia-se-lhe: "vai mas é para a estiva"... Descontando esta brincadeira, quer-me parecer que há qualquer coisa que não bate certo nesta forma de proceder dos estivadores. È que, para mim,o abuso de um poder, seja ele qual for, não deve ser tolerado para além do razoável!

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  2. Parabéns ao José Amaral pela frontalidade com que aborda o problema, sem ter medo de ir contra a corrente que acha que o rótulo de trabalhador dá direito a todo e qualquer abuso. Sob a capa que deseja para todos os estivadores contratos iguais, o Sindicato que não lhes interessa os não filiados, arrasa a economia do porto de Lisboa. Esta forma gananciosa de agir e sob o slogan de "quem não é por nós é contra nós", vivem num clima de falta de respeito que, no final, podem pagar bem caro. A estupidez, em muitos casos, é distribuída abundantemente.

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  3. Obrigado a ambos, pelas palavras ditas em complemento às minhas.
    Acho que não devemos ser 'mais papistas que o papa'.

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  4. Só quero lembrar que, salvo erro em 2012, houve uma greve neste sector que causou prejuízos enormes ao país.Como na devida altura dei para este peditório, agora, limito-me a assistir, continuando no entanto a lamentar o corporativismo radical que na época critiquei.

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  5. Não me pronuncio sobre a matéria porque não tenho informação. E, como eu, creio, milhões de pessoas...

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