sexta-feira, 10 de junho de 2016

A nossa Selecção

A nossa selecção

Joaquim A. Moura
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Eu não sei se sou eu que não percebo nada de futebol, ou se são os comentadores que vibram com um exagero fora do razoável de cada vez que um jogador luso faz uma pirueta com a bola ou um número de circo que o acaso ajudou, e foi confundido com um golpe de génio, contra uma equipa que é pior do que a a Académica ou o União da Madeira - equipas que como sabemos desceram de escalão na Liga Portuguesa nesta temporada. Mas a mim parece-me que o jogo de preparação contra a Estónia, disputado no estádio da Luz, serve para nos animar ou para nos enganar e iludir sériamente. Vamos então tentar perceber e procurar a realidade e a verdade do que tivemos e poderemos vir a encontrar que contrarie esta leviandade de entusiasmo, que os repórteres de som e de imagem puseram em jogo por sua livre iniciativa e patriótica vontade.
Para mim há é muita leviandade e pouco rigor na análise da qualidade exibida pela equipa das quinas, pois para aferi-la com maior entendimento, valorização e aproximação à qualidade que nos será exigida quando o Europeu em França, começar a sério e a doer, não é a partir de jogos com equipas de categoria abaixo de medíocre, que se pode tirar ilações, e extrapolá-las para a competição que nos irá pôr mais a nú e obrigar-nos a mostrar o que valemos de facto. Se é o que mostramos no jogo contra a Inglaterra, que também fez um jogo sofrível contra nós e aonde a Selecção das quinas quase não tocou ba bola, ou se é esta prestação cheia de golos contra um adversário, que coitado, de futebol só percebe aquele que se joga num bilhar com matraquilhos. Esperemos que ninguém embarque neste resultado obtido, que afogou num mar de golos os inocentes estónios, que ainda devem andar traumatizados com os problemas divisionistas e bélicos por que passaram.

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