quarta-feira, 29 de junho de 2016

Esta Europa não dos cidadãos

     A dita União Europeia (UE) não responde aos anseios dos seus povos e estes, quando são chamados  a decidir, refutam-na. Sem alicerces democráticos profundos e sem solidariedade, rejeitam-na. Esta Europa é sobretudo dos números (Finança). A saída do Reino Unido (RU) da UE dá mais força aos partidos de extrema-direita, aos racistas e à xenofobia. A campanha do NÃO no RU usou a crise dos refugiados como exemplo deturpado e amedrontador. Nesta UE, sobra-lhe miséria política e moral: Veja-se a vingança que fizeram ao Estado grego e a Tsipras (que não é da cor política dos poderes instalados), rebentando com o berço da Democracia – a Grécia e o seu povo; veja-se como impuseram uma receita de austeridade de garrote a Portugal, esta ter sido seguida para além do exigido, continuando a ameaçar-nos com pesadas sanções! Mas, o presidente da CE, Juncker, admite dois pesos e duas medidas à França em incumprimento, porque «a França é a França»(!) A forma de salvar a Europa é torná-la solidária, equitativa e progressista para todos os cidadãos, onde as decisões sejam participadas por todos os países e não pela voz unilateral da Alemanha...

                                                       artigo de opinião de  Vítor Colaço Santos 

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