sábado, 16 de julho de 2016

Quem atenta e atentou, quem!

A pergunta é singela, algo provocatória, mas parece-me pertinente fazê-la, até porque ela faz relembrar o mal histórico feito. Antes dos derrubes dos Líderes e das invasões das terras governadas por Sadam Hussein e por Khadafi, e tendo hoje na mira o chefe da Síria, quantos atentados e assassinatos eram cometidos nas ruas e avenidas de França e em outro qualquer lugar em estado de alerta permanente sem qualquer eficácia? Eu não sei se a pergunta está bem formulada, mas sei com a idade que tenho, que os acontecimentos  que têm surgido por cá e junto de nós ocidentais ou europeus, que os terroristas só começaram a deitar a cabeça de fora e as bombas assassinas com estrondo, depois de Bush, Blair, Barroso e Aznar se terem reunido entre beijos e abraços nos Açores. Concluo assim que não é só por uma questão de religiões nem fanatismos com várias explicações feitas por especialistas académicos, historiadores de cá e até vindos do Oriente já não de camelo mas em carros de gama alta, analistas de barriga consolada em conferências floridas, estúdios de têvê com ar condicionado, redacções bem equipadas e com peritos na escrita de adivinhação, mais casa, cama e roupa lavada, que os homens e mulheres que levam a cabo as missões suicidas, se fazem estourar e rebentarem com os outros, entre multidão de preferência. Na minha ingenuidade, muito de habitante da terra selvagem, e detentor de valores como da dignidade, que interpreta, os insultos, ofensas, canalhices de que foram vítimas pelos Ocidentais e sobretudo pelo seu Aliado yank, aqueles povos e seus Líderes, com fins e interesses também diversos e já condenáveis, estes fazem-se explodir, de modo a mandar pelo ar o mundo que os quis ou tornou assim. Sendo também nós vítimas de muita injustiça e cheios de pretextos para nos revoltarmos contra quem nos governa, qual a razão que nos trava e a eles não? Somos nós mais cultos, mais inteligentes ou mais nabos, pertencentes à classe tribal dos "come e cala"? Não estou a fazer apologia do crime nem a animar a qualquer levantamento ou andar de cinto diabólico e infernal. Estou tão somente a lembrar quem foram os culpados dos crimes que amiúde, cada vez mais, e impossíveis de evitar de todo, estiveram na base que se reuniram na Base dos Açores, com o credo na boca e no bolso a fortuna, e que até hoje não foram julgados pelo TPI, e quase só por poucos habitantes da terra, como eu. Pensem nisso e na ineficácia do Vaticano, que discursa desde a janela que pouco vê e menos age, ou é irrelevante, repetidamente. Benção para todos!


3 comentários:

  1. Só não vê quem é ignorante, ou quem não quer ver.

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  2. A verdade é que os caminhos errados que foram percorridos não estão a servir de lição aos (ir)responsáveis que os percorreram, antes pelo contrário. O Durão, talvez porque o nome o ajude, é premiado com um alto cargo numa organização de malfeitores que explora e menospreza a sociedade. Os outros, companheiros nas estúpidas e maldosas decisões, que sejam apontados e responsabilizados pelos seus conterrâneos. Não podemos endireitar o mundo, mas é nossa obrigação tomar partido pelo o que nos parece mais justo. Um abraço aos amigos, que estão numa via certa para melhorar a sociedade.

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  3. De facto, se águas passadas não movem moinhos, no caso vertente, muito sangue inocente tem corrido por esta Terra Perdida.

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