segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Glifosatos matam devagarinho... mas - matam!


 A Junta de Freguesia da Estrela (Lisboa) promoveu uma Conferência sobre o (não) uso de glifosatos e demais herbicidas. Bem-hajam!, porque pioneiros na substituição destes venenos, utilizando processos mecânicos/térmicos, para a erradicação de ervas, nos espaços públicos. Estes são potenciais agentes cancerígenos e causadores de doenças degenerativas. Estudos científicos comprovam-no e revelam que os portugueses apresentam glifosato no seu organismo, 20 vezes mais!, do que os alemães. Na Europa somos dos maiores portadores... Para onde queremos ir? Urge concretizar novos métodos de substituição, sendo preciso mais mão-de-obra educada, formada e sensibilizada para orientações práticas no sentido da eliminação dos herbicidas, para que se possa ganhar: mais Saúde pública e ambiente despoluído. A QUERCUS tem sido alavanca para os cidadãos virem a ter um Portugal sem venenos. No que concerne à biodiversidade é importante compreender que 80% dos nossos alimentos dependem dos polinizadores e os glifosatos estão a destruí-los, com destaque para as abelhas!
    Todos os anos são lançados no Planeta, mais de 600 toneladas de glifosatos!, também por causa dos alimentos trangénicos... A indústria química - Bayer/Monsanto alega que os glifosatos não têm risco para os solos e humanos... é falso! Várias cidades europeias já os proibiram - porquê? Estes venenos, onde tocam, matam tudo, o mau e o bom! 
     Nesta sociedade descaracterizada, onde impera a lei do desenfreado lucro, abusa-se de herbicidas mortíferos, em nome de ganhos astronómicos, em detrimento do bem-estar de todos - Humanos, Fauna e Flora. 
     Estamos aqui só de passagem e o último não fecha a porta, tem de a deixar aberta para os vindouros desfrutarem dum Ambiente Saudável.  
     Defendamo-lo!!!

                                   artigo de opinião de Vítor Colaço Santos



1 comentário:

  1. Eu a pensar que a Junta de Freguesia estava preocupada com o mau tempo que encharca algumas zonas de Lisboa e com os sem-abrigo que "habitam" debaixo das pontes e nos becos e, afinal, os grandes problemas são os glifosatos que ameaçam a população que habita perto dos jardins. Quem tem o poder, decide sobre as prioridades.

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