terça-feira, 8 de novembro de 2016

Trump à parisiense em cama de couves de Bruxelas

Enquanto não for desmentido o conteúdo do livro francês que escarrapacha frases do presidente, “que não deveria dizer isso”, reservo-me o direito de acreditar que foram ditas, e pensadas. Já sabíamos há muito que a igualdade de tratamento entre os países membros da União Europeia, almejada pelos fundadores/criadores do projecto europeu, derivou para a confirmação do princípio “orwelliano” de que uns são mais iguais do que os outros. O que não sabíamos é que a trapaça, a mentira e o esconde-esconde são amiúde e descaradamente legitimados, como em acordos como este de que agora tomamos conhecimento, celebrado entre Hollande e Durão Barroso e/ou Juncker. Afinal, cá na distinta Europa não precisamos de Trump nenhum. Temos os nossos próprios aldrabões, embora mais refinados e sofisticados. Quanto aos países e povos, merecedores do maior respeito, lamento que persistam em votar nesta gentinha. Em vez de grandes estadistas, temos é grandes trafulhas. Triste França com Hollande, desgraçada Europa com Durão/Juncker.

Público - 06.11.2016 

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