quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Até sempre, Mário Soares!

Quero apresentar os meus pêsames à familia deste que foi um grande homem, como pessoa, como politico e como português.
Mário Soares é uma figura incontornável da história de Portugal no século XX, e o país deve-lhe muito principalmente pelo seu papel fundamental na criação e consolidação da democracia depois da revolução dos cravos. Claro que há quem não goste dele, e essa gente que o critica está toda do lado errado da história e divide-se em quatro grupos: Os que defendem a ditadura existente antes do 25 de Abril, os que queriam substituir essa ditadura por uma ditadura comunista, os opositores à descolonização, destacando-se neste terceiro grupo os chamados retornados, e finalmente os defensores do chamado neoliberalismo ou capitalismo selvagem.
Defender um qualquer regime ditatorial é estupidez suprema, portanto qualquer posição nesse sentido nem merece mais comentários.
Os criticos da descolonização deviam criticar Salazar e Caetano por terem promovido e mantido um guerra inútil que ceifou muitas vidas e extremou posições tornando impossivel uma descolonização totalmente pacifica, e que ainda deu origem a guerras civis cujas consequências ainda se fazem sentir nesses atuais paises de lingua portuguesa.
Quanto aos defensores do neoliberalismo e do capitalismo selvagem, entre 2011 e 2015 os portugueses provaram uma amostra desse veneno e das suas consequências que infelizmente ainda perdurarão pelo menos durante uma década !!!
Até sempre, Mário Soares.

Tiago da Cruz
(JN, 11-1-2017)

8 comentários:

  1. E pronto! O Sr. Tiago é que sabe qual o lado certo da história e o que são ditaduras. Mas o pior é a ofensa! Pela minha parte, obrigado pela classificação de estúpido supremo com que me mimoseia. Já viu o meu texto sobre a matéria nas páginas antigas?

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  2. Todos nós temos o direito a ter e dar opiniões. Mas, como é habitual, costumo afirmar, que uma opinião vale o que vale e, nada mais do que isso. Da minha parte e já o afirmei algures noutro dia, esta figura nunca me disse nada, como dizia um confrade e desculpe lá de o plagiar, apetece-me afirmar...Pai da Democracia? Mas qual democracia? Então eu prefiro ser órfão.
    Mas Paz à sua alma
    Aquele abraço fraternal.

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  3. Toda a gente é livre de ter a sua opinião. Questionável é afirmar que a sua é que é a certa. E inaceitável é a ofensa. Não está em causa quem foi Mário Soares. O que está em causa são as opiniões pretensiosas e insultuosas do Sr. Tiago.
    Um abraço também para si.

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  4. Amigo e Senhor Francisco Ramalho, peço desculpa de me estar intrometer, afinal quem sou eu? "Ninguém". É verdade "ninguém", sou apenas e somente um número, nesta vida e nada mais do que isso. Acho que não vale a pena o Senhor Ramalho ficar ofendido. Para que? Do que levamos desta vida? Azedumes? não, não vale. Queira aceitar, que cada um, e o Senhor sabe muito bem do estou a falar (já parece o outro), tem a sua opinião, que volto a frisar, vale o que vale...Quem foi Mário Soares? Todos os democratas, aqueles verdadeiros, sabem bem quem foi o dito cujo. Mais uma vez peço desculpa de me estar a intrometer.
    Mas, sempre aquele abraço fraternal.
    P.S. - Não sei se já reparou alguma vez, mas este "Zé-ninguém", 95% dos textos, procuro não fazer qualquer tipo de comentários, uma questão de opção. Mas afinal quem sou?

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  5. Gostaria muito de saber se o texto do Tiago Cruz foi publicado no blogue pela Céu Mota com ou sem o conhecimento do primeiro. É que, se tiver acontecido a segunda hipótese, não será bonito "bater-lhe" já que estará " a leste" da leitura dos comentários. Quer dizer alguma coisa sobre isto, cara Céu?

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  6. Fernando, o sr. Tiago enviou-me o texto.

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  7. Tem razão amigo Fernando. Só depois reparei nesse "pormenor"

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