terça-feira, 31 de janeiro de 2017

CONFÚCIO

Confúcio distingue quatro tipos de homens: os santos, que desde o nascimento se encontram na posse do saber. Os nobres que, através da aprendizagem, poderão alcançar o saber. Os que têm dificuldade em aprender mas não se deixam desanimar. E, por último, os que têm dificuldades mas que também não fazem qualquer esforço. Ora, é isso que verifico na nossa sociedade. A maioria das pessoas limita-se a frequentar a escola, a própria faculdade, mas depois perdem toda a curiosidade de ler um bom livro, de aprofundar os seus conhecimentos. Guiam-se apenas pelo prático, pelo útil, pelo imediato, pelo que dá dinheiro. Ora, para Confúcio, o nobre entende o que respeita à justiça, o vulgo o que respeita ao lucro. Como não lêem, como não discutem os grandes temas, como não ouvem boa música, essas pessoas são incapazes de formar um juízo crítico sobre a sociedade e sobre a sua própria situação no mundo. É tudo muito mediático, internético, muito pela rama, não há profundidade de raciocínio e vamos caindo na barbárie.

2 comentários:

  1. Não sendo por certo santo, vou tentando não "descer" ao 4º tipo...
    Boa e necessária reflexão!

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