quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

LEGITIMAR A TORTURA ?

Shame on you Mr. President...

Donald Trump: “Falei nas últimas 24 horas com pessoas ao mais alto nível nos serviços de informações e fiz-lhes a pergunta: a tortura funciona? E a resposta foi sim, absolutamente”.
Donald Trump acredita que técnicas de tortura como o waterboarding (afogamento simulado) resultam no contexto da "luta contra o terrorismo" e defende a retomada desses métodos porque "o fogo tem de ser combatido com fogo" e ele, enquanto Presidente, tem de "manter o país seguro".
Nem sei o que dizer...

Grande retrocesso civilizacional se avizinha.

10 comentários:

  1. O mundo está a ficar desumano, mas não pode haver duas medidas, quando achamos que os erros daqueles que não gostamos são insultos à sociedade e toleramos os daqueles que são do nosso grupo. Se a tortura funciona, é porque os antecessores dessa coisa esquisita que é Trump, não acabaram com ela. Logo, ele segue o mesmo caminho dos anteriores presidentes, que deviam também ser acusados dessas selvajarias. Se o mundo está onde está, não foi o Trump, essa figura trágica, que o colocou neste estado. Temos de ser justos e racionais e não partidários acéfalos. É lamentável que Trump tenha chegado ao poder, mas, mais lamentável foi a acção dos que construíram tal caminho.

    ResponderEliminar
  2. Também não sei o que dizer... Ou melhor, sei mas só sairia uma um palavra "feia", que não deve contar neste local.

    ResponderEliminar
  3. Meu caro amigo - não me viu aqui defender qualquer tipo de selvajaria. Não concordo de todo consigo mas respeito a sua opinião - sou frontalmente anti violência , seja ela perpetrada por quem for e não sou capaz de justificar erros com outros erros. Esta posição do Sr. Trump é obscena e em nada valoriza a espécie humana, sendo que no caso dele, fica mais exposto porque é o presidente da dita Maior democracia do mundo. Se assim é,, talvez seja melhor repensarmos os regimes e suas regras porque Democracia para mim, não inclui tortura.
    Um dia feliz , meu amigo, se conseguir.

    ResponderEliminar
  4. O mundo esta todo ele muito feio e com atitudes destas não se vislumbra melhoria . Apetece mesmo dizer coisas feias Fernando Rodrigues , mas creio que apenas serviriam para aliviar a alma , tipo terapia da asneira. Confesso que a pratico com frequência, ainda que na maioria das vezes seja apenas mentalmente :) .
    Um bom dia para si .

    ResponderEliminar
  5. Um problema que se põe na comunicação social é, por vezes, não se perceber que certas afirmações são de ordem geral e não apenas dedicadas a uma pessoa, como se de relação epistolar se tratasse. Eu não digo, nem nunca diria que a Graça, por quem tenha um respeito e consideração não só como pessoa, mas, também, pelos seus dotes intelectuais, defende ou defendia tipos de violência, porque tenha a consciência do contrário, ou seja, que luta por um mundo melhor. Eu emito opiniões, certas ou erradas, não para A ou B, mas para um contexto em que, naturalmente, estão inseridas pessoas diversas. Possivelmente, não tenho um vocabulário perfeito para exprimir correctamente o meu pensamento e por isso não sou interpretado como desejaria. Como a culpa é minha e não o faço porque o deseje, apresento as minhas desculpas, porque, imperfeito como sou, estou longe de julgar pessoalmente seja quem for. Lamento se fui compreendido de forma diferente do que quis opinar, mas não alimento guerras obtusas. Tudo de melhor para os meus Amigos.

    ResponderEliminar
  6. O amigo Tapadinhas não alimenta guerras obtusas. E é verdade! Eu acho que ambos têm razão. A Graça está escandalizada, chocada e, como tanta gente, preocupada com este indivíduo à frente da super-potência, e diz nunca ter defendido qualquer tipo de selvajaria e nós acreditamos. Mas se o mundo está como está, e está muito mal, muito injusto e desumano,já estava antes do Trump tomar posse. Eu já aqui disse e repito, que, por exemplo, o Obama apesar da sua simpatia e civilidade ( não sei bem se esta palavra existe, mas cá vai...é sinónimo de civismo) como então presidente da tal super-potência, é o principal responsável pelas guerras que têm assolado o mundo nos últimos anos. quanto às torturas, há outros facínoras...Mas olhe que em Guantanamo e não só, elas também se praticaram e o Obama, pelo menos publicamente, não se lhe opôs. Claro que há outros animais ditos racionais! Mas como estamos a falar em presidentes dos EUA...Conclusão, eu tenho muita consideração pelo amigo Tapadinhas e pela amiga Graça. E imagino que nem sempre estarão de acordo comigo. Mas isso não interessa! Isso faz parte do respeito e da tolerância que devemos ter pelas pessoas dignas. O que é o caso dos dois. E mesmo para terminar, da discussão respeitável, é que nasce a luz... Grande abraço para ambos!

    ResponderEliminar
  7. Obrigado ao Francisco pela prova de civismo e compreensão, porque o mundo seria melhor se sempre surgissem este tipo de intervenções. Um abraço fraterno.

    ResponderEliminar
  8. Muito grata Francisco pela brilhante síntese que fez das minhas preocupações e das do Joaquim. Concordo consigo em absoluto - ainda ontem este foi exactamente o tema da conversa ao jantar em família e o meu filho mais velho dizia exactamente isso - O Trump não é tão diferente do Obama, apenas é mais espalhafatoso. Não será bem assim mas tem alguma razão.
    Um enorme bem haja a todos os que com o seu contributo enriquecem a discussão, sem serem deselegantes .

    ResponderEliminar
  9. Não quero inquinar a discussão dado que o tema era o "post" da Graça mas... misturar na mesma "panela" Trump com Obama?!

    ResponderEliminar
  10. Amigo Fernando, esperemos que Trump não faça ainda pior que Obama fez! Portanto, por enquanto misturo!

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.