quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

‘Portugal sair do euro’, é conversa de café


Acabei de saber que MRS, na qualidade de PR, terá afirmado que a ideia de ‘Portugal sair do euro’ é uma conversa de café.
Eu penso que é muito mais do que isso; é uma verdadeira conversa da treta.
Se não, não veríamos ‘proletários’ do pós 25 de Abril viverem muito melhor do que burgueses do antigamente.
E não me venham apodar de reacionário, de desmiolado, ou de invejoso, pois só quero o que tenho, que bastar-me-á até ao fim da minha vida terrena, que é – como sabem - só uma.
Muitos compatriotas de esquerda, que o diziam ser, estão muito mais à direita nas suas bem vividas vidas quotidianas, que muitos espartanos burgueses de há bem pouco tempo.
Frequentam o que há de melhor: instalam-se em bons hotéis, fazem viagens paradisíacas – mas mal conhecem Portugal -, banqueteiam-se em opíparas jantaradas e mais outros modos de viver topo de gama, que fariam corar de vergonha aqueles que vendiam a força do seu trabalho por muito pouco dinheiro.
E tudo isto é presenciado através de fotos que inserem nas redes sociais, dando a imagem de autênticos marajás, arrotando do melhor, como fossem uns pequenotes DDT.
Enfim, falam de boca cheia, e mesmo assim só expelem autênticas bacoradas em conversas de café.


José Amaral

3 comentários:

  1. Como em todos os contratos limpos, Portugal só se manterá no Euro ou na Europa, enquanto todos estiverem de acordo. Se não cumprir as regras, mesmo que não queira sair, democraticamente os parceiros expulsam-no. Estas alianças e estes acordos não são eternos. Se assim fosse, os contratos e federações que existiram nas cidades gregas e no Império Romano ainda hoje se manteriam.É tudo um jogo de interesses e os mais poderosos não querem andar com os debilitados às costas, pelo contrário, usam-nos como tapetes, enquanto para isso forem necessários.

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  2. Hoje vive-se melhor do que na idade média... Na idade média vivia-se melhor do que na idade da pedra... etc...

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  3. Na Antiguidade Clássica a civilização grega e posteriormente no Império Romano, as elites viviam melhor que nos séculos que se seguiram. Hoje, o que está em causa, é o respeito que todos temos de ter uns pelos outros, pois os níveis de conhecimento e de cultura a isso obrigariam. Não se admite uma diferença abissal do estado de existência entre os diversos cidadãos nas diversas partes do mundo, pois a informação está disseminada de ponto a ponto e isso obriga a reflectir.

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