quinta-feira, 2 de março de 2017

OS OFFSHORES DE PASSOS COELHO

O caso dos offshohres de Paulo Núncio retira toda a credibilidade a Maria Luís Albuquerque, a Assunção Cristas, a Pedro Passos Coelho. A transferência de 10 mil milhões de euros para os offshores não é apenas inaceitável politicamente, é eticamente condenável e ilegal. Paulo Núncio sabia que estava obrigado a acompanhar e a publicar estatísticas sobre "desvios" para paraísos fiscais. Deliberadamente não o faz. Ou porque quereria encobrir dados ou porque queria queria poupar o governo PSD/CDS às consequências políticas de uma informação explosiva- enquanto se cortavam os salários aos trabalhadores e se aumentavam os impostos à classe média, os ricos e o grande patronato sangravam o capital do país para o estrangeiro, como denuncia Manuel Carvalho no "Público" de 1/3/2017. Um mero secretário de Estado acabou por conceder aos titulares de contas offshore um estatuto de inaceitável imunidade fiscal. Um ministério (das Finanças) impediu o fisco de analisar a origem e o destino de uma enorme sangria de capitais num tempo em que o país desesperava com falta de dinheiro para investir ou para manter as suas funções básicas de soberania e responsabilidade social. Uma direita de gente reles, podre, sem quaisquer valores andou a pregar e a exigir sacrifícios e a austeridade aos portugueses enquanto favorecia os salteadores do empresariado e da finança. Passos Coelho, Paulo Portas, Assunção Cristas, Maria Luís Albuquerque, não passam de uma quadrilha de bandidos. Gente como essa só merece um lugar: a prisão. E o Cavaco e o Durão que se cuidem.

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