quarta-feira, 5 de abril de 2017

Criminosos e cobardes

Chamar cobardes a estes criminosos é uma redundância, seguramente, mas não encontro uma palavra mais à mão para dizer o que quero. Refiro-me aos perpetradores do morticínio químico realizado na província de Idlib, na Síria. De que ainda não sabemos o nome, apesar das suspeitas fortes. Tudo parece apontar para Assad e seus amigos russos, embora estes inculpem os resistentes ao regime do primeiro. A pergunta, ingénua, que faço é: além de homens maus porque faz esta gente o papel de "matei mas não sei se fui eu"? Juntam o mau ao péssimo! Malditos sejam, pela agonia e morte horrendas  que causaram! Ainda malditos, passe o oxímoro, pelo silêncio audível sobre a sua assunção!

Fernando Cardoso Rodrigues

6 comentários:

  1. Sejam quem forem os autores, evidentemente que só posso concordar consigo. Assim como o meu amigo concordará comigo, em relação a outros hediondos crimes, como o perpretado ainda há dias em Mossul que tão pouco divulgado foi e tantos outros também lá na Síria e não só. E quanto aos "resistentes" ( as aspas são só para o citar a si) como o amigo Fernando também sabe, há lá escumalha capaz daquilo e de pior ainda. Rapaziada do DAESH, Al-qaueda & companhia.

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    1. Quando se discute violência, mormente deste tipo, pouco me importa quem são os fautores. Todo o cotejo que se possa fazer com outra é uma relativismo que não aprecio. Repare que eu disse que ainda não sabia quem perpetrou o massacre, Francisco. Hoje parece já ter-se avançado quanto a isso.

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  2. Certeiro, objectivo, acusando os verdadeiros culpados deste crime hediondo, tem toda a minha admiração pela coragem demonstrada.

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    1. Obrigado pelo comentário. Só que, concordará, eu acusei " quem praticou o acto hediondo", ainda sem saber quem tinha sido. Hoje parece já saber-se em quem as minhas palavras acertaram. Pode parecer uma "nuance", o que escrevo, mas para mim faz toda a importância na coerência que procuro ter entre o que penso e o que digo. Ou seja, a minha mundividência.

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    2. Já na Terça-feira, dia 4, vi na RTP e no Observador esta noticia e tudo indicava quem seriam os criminosos. O voto contra da Rússia no Conselho de Segurança de ontem, confirma as suspeitas.

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  3. Não é relativismo nenhum!Devemos condenar todos os crimes e eu condeno-os.Assim como condeno veementemente a imensa hipocrisia que normalmente a guerra envolve. E esta da hipocrisia, evidentemente, não é para si que é uma pessoa de bem. Temos é divergência em relação a quem são os maiores criminosos. Estou a responder-lhe a si, amigo Fernando, não ao Sr. Morais...

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