segunda-feira, 10 de abril de 2017

Normais ou frequentes e habituais?

Vem isto a propósito dos distúrbios causados por "meninos" portugueses num hotel em Espanha. No PÚBLICO de hoje a psicóloga Sónia Seixas traça bem a diferença entre frequente ( dando de barato que se refere ao "muito frequente") e o normal. Os "meninos" entendem que a normalidade se aplica aos seus actos, enquanto o senso comum entende que infelizmente estes são frequentes e, infelizmente, até habituais mas... nunca normais!
O pensamento é contínuo e vem-me à cabeça um saudoso professor de Medicina, o internista Prof. Pereira Leite, ilustre pedagogo, quando me examinava. Falávamos de "febre tifoide", eu "perorava" dizendo "normalmente na febre tifoide existe, blá , blá,....", o "Profe" interrompeu-me e ripostou: Ó homem, normalmente, normalmente... você não acha que estar doente é anormal?... Diga habitualmente, que é mais correcto!
As palavras, senhores, as palavras e o seu uso adequado!

Fernando Cardoso Rodrigues

2 comentários:

  1. Mas no caso em análise devemos condenar a má conduta e falta de civilidade dos homens que serão o futuro deste quase condenado país, ao ter filhos deste jaez com falta de educação, pelo menos q.b.

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    1. O meu e o seu textos são formas diferentes de "condenar" a actuação dos jovens referidos. Só não concordo consigo, embora seja irrelevante neste contexto, é na sua hipérbole pessimista "...deste quase condenado país...". Há muitos jovens, nossos compatriotas, absolutamente fantásticos!

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