segunda-feira, 10 de abril de 2017

O meu lenho é sal e água

Lancei o meu barco ao mar
Numa praia tão distante
Não o posso comandar
E o barco navega errante

O meu lenho é mar e sal
Percorrendo o mar profundo
As saudades e a mágoa
Dão consigo a volta ao mundo.

Se essa nave aportar
Num ponto de salvação
Decerto poderá dar
Mais justiça, amor e pão!

Meu veleiro é sonho puro
Foi construído na `sperança
Tem presente e tem futuro
Revê-se numa criança

Quem essa nau encontrar
Encaminhe-a para o cais
Para que possa atracar
E não se perca jamais.

Joaquim Carreira Tapadinhas, Montijo


2 comentários:

  1. Já estou com binóculos à procura do seu desaparecido veleiro.

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  2. Obrigado Amigo e se o encontrar, o que julgo difícil, agradeço informe urgentemente a secção de Perdidos e Achados. Obrigado pela atenção e sentido de humor. Um abraço lusitano.

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