segunda-feira, 17 de abril de 2017

Populismo, é que nome?





E que nome se vai dar a este populismo?
Havendo ainda pitonisas em Delfos, havia um augúrio. Acabaram.
Como se calaram, nem por adivinhação esforçada da Helena, da Maya e do Paulo – ambos os três que são os melhores que temos à mão - nos tranquilizamos.
Isto é tão estranho! E todos o adoram! Onde chega: ubíquo, omnipresente, alquimia o vazio no tudo. Ou seja, transforma todo o espaço, mesmo o preenchido, enchendo-o de si.
E como nós queremos! O anelamos, abraçamos! Fechamos os olhos, abrimos o coração e damo-nos, numa oferenda absurda e ingénua, lançando-nos a cantar um fado brejeiro no abismo da incógnita.
Ele é o protagonista da notícia, toda, qualquer, até mesmo de um pequeno acidente – raro ainda assim – aéreo, em que falecem quatro pessoas porque uma pequena aeronave caiu na aproximação ou lá o que seja a um pequeno aeroporto que não devia estar localizado onde está, no meio de um tecido urbano denso, mas ninguém quer saber, nunca quiseram e vai continuar assim.
O acontecimento, ou seja, a notícia que interessa, passa a ser a sua preocupação pelo acidente, coisa que lembra paternalismo.
É isto o que queremos? Quanto nos poderá vir a custar este pudim de Abade de Priscos?
A diabetes previne-se.

1 comentário:

  1. Mas quem resiste a um pudim do Abade de Priscos?... A metáfora não é "feliz" pois o dito pudim, o real, é absolutamente divinal e apetece dizer... que se "f..." a diabetes!...

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