quinta-feira, 13 de abril de 2017


PÚBLICO 10.04.2017






O nacionalismo vai fazer a Europa regredir



Se nacionalizarmos os Estados europeus, regrediremos séculos.



Se a “Desunião Europeia” não souber como muito rapidamente se reformular, mesmo com o “Brexit” em curso — querem sair, saiam —, e a ter de “meter” na ordem a Hungria, a Polónia e talvez mais um outro país que não do Sul, iremos regredir séculos.



Hoje, estamos numa encruzilhada em que podemos regressar a 2016 ou então evoluir unidos e muito bem até 2020.



Só a Europa saberá o que quer fazer, se tiver “gente” capaz para o fazer, unindo-se e não o contrário. Com deveres e direitos para cada Estado mas nunca individualizando, antes unindo.



Nunca esquecendo a História de cada um e como aqui chegámos mas, agora, fazendo tudo por uma unidade num tempo global e não individual.



Num tempo de unidade e não de pequenas nações.



Fazer funcionar, de facto, instituições financeiras e não só, comuns e democráticas, sem privilégios a norte ou a sul, mas com transparência, seriedade e sem “pavões” a quererem dar nas vistas, dado em mais nada serem competentes para bem fazer.



[...]

A. Küttner de Magalhães

Porto

3 comentários:

  1. Tudo o que bem escreveu se resume a isto, penso: federalismo europeu e não nacionalismos "à outrance" nem UE manobrada por "banqueiros". Como disse ( já é banal citá-lo, sem ser praticado) Norberto Bobbio (NB) há muito tempo: Europa dos cidadãos! Todos temos direito ao nosso sonho, não é? E a expressá-lo sem titubeios. Sinto-me bem acompanhado por si, por NB e pelo Viriato Soromenho Marques.

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  2. Vamos ver o domingo próximo em França, liberdade, igualdade, fraternidade (????)

    abraço

    augusto

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