terça-feira, 2 de maio de 2017

ANARQUISTA COMO BAKUNINE

Sou anarquista como Bakunine. Não aceito deuses, nem chefes, nem polícias. Acredito no indivíduo soberano de Max Stirner, no espírito livre de Nietzsche. Tal como Marx não aceito a exploração do homem pelo homem. Entendo que o capitalismo é o contrário do amor e da liberdade. Daí a minha crença no Jesus homem. Por outro lado, constato que a classe operária se aburguesou quase na sua totalidade. Deposito as minhas esperanças nas crianças, nos jovens, nos estudantes, nas camadas intelectuais. Deposito as minhas esperanças naqueles que tomam consciência da alienação a que estão sujeitos : através da família, da escola, dos media, do trabalho, da globalização capitalista. Deposito as minhas esperanças naqueles que sabem que do caos e da barbárie actuais surgirá um novo mundo, um mundo de amor, paz e liberdade.

3 comentários:

  1. Mas acredita que há um padeiro que faz o pão para que não morra de fome? Sem trabalho, sem organização, por milagre, vai aparecer um mundo novo onde todos seremos felizes e sem dores nas costas!

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  2. "O poeta é um fingidor". E Pedro Ribeiro sabe bem que aquilo por que tanto anseia não tem a menor possibilidade de concretização. Talvez "lá no assento etéreo" aonde um dia irá subir, quem sabe, encontre o que em vão aqui procura... Mas confesso-me seu admirador, não por todas as ideias que veicula, mas pela qualidade da escrita. E por falar em qualidade, por onde andará o doutor Fernando Rodrigues, que não tem "picado" aqui o ponto? Esperemos que não esteja doente.

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    1. Obrigado por se lembrar de mim, caro Amândio Martins! E pela preocupação com a minha saúde. Realmente regressei ontem do estrangeiro e... com uma dor lombar que me "martiriza", mas vai correr tudo bem. Mas já que estamos nos comentários a um um texto do A. Pedro, aproveito para dizer que também lhe aprecio os textos embora não partilhe ( nem sempre ) os conteúdos. Mas faz falta a sua presença "por estes lados".

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