terça-feira, 9 de maio de 2017

Insolente ousadia

Como se andassem abandonados
Nas diárias caminhadas matinais
Vejo-me confrontado com animais
Sujando tudo por todos os lados.

Atrelados a gente sem cuidados
E sem nenhum respeito pelos demais
Fazem do espaço comum seus quintais
Para náusea dos que são asseados.

Não fosse o cuidado da Autarquia
A vetusta ponte era uma latrina
A envorgonhar o povo que somos…

Mas aquela repelente porcaria
Atesta mais a insolente ousadia
E retrata só a cara dos donos!

Amândio G. Martins


3 comentários:

  1. " A envergonhar o povo que somos..."
    Completamente de acordo.

    ResponderEliminar
  2. os cãezinhos e... os seus "porcos" donos... Em frente ao prédio onde vivo, um pequeno relvado é um espaço a merecer uma placa de W.C.!....

    ResponderEliminar
  3. Mas, nem todos, que temos carta de condução, andamos a envergonhar o povo que somos, nem a transformar o relvado alheio em latrina animal. A liberdade só pode ser exercida sem atropelar o semelhante.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.