domingo, 21 de maio de 2017

Orfandade

O nosso Poeta morreu distante
Desta terra de luz que o viu nascer
Não por que escolhesse tão longe morrer
Mas porque tinha missão importante.

Perdida que foi a amada-amante
Perdeu também a vontade de viver
Morreu na tristeza sem ninguém saber
Se podia ser mais perseverante…

Foi um triste fim que ninguém previa
O que coartou às terras do Lima
Usufruír mais o Poeta maior.

Preso ao dever e longe da terra
Com agravante de tempos de guerra
Seguiu bem de perto o seu grande amor!


Amândio G. Martins

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