sexta-feira, 5 de maio de 2017

VIVA FÁTIMA E OS MILAGRES E A JOANA



Espectáculo grandioso que nos orgulha, enaltece, incha o peito de vaidade:
um terço gigante iluminado com luzes led: a igreja a pagar - nós; uma especulação escandalosa da restauração e hotelaria: lucros feitos em nome de Deus, neste caso da Senhora; um estado laico a decretar tolerância de ponto: milhões de euros de prejuízo pela improdutividade do dia , os contribuintes a pagarem.
Se eu fosse o Papa, inventava uma indisposição na véspera e não vinha: era lindo de ver!
Se eu pudesse, há dias em que não era português.

2 comentários:

  1. De facto, temos dias, com muitas intermitências.

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  2. No encontro de contas, se isso é o principal, o saldo favorável à economia portuguesa é enorme. Milhares de peregrinos e de homens e mulheres da comunicação social de todo o mundo cristão vão pagar os exagerados preços que os hotéis e serviços públicos aproveitam. O turismo, infelizmente, para nós, actualmente a galinha dos ovos de ouro, tem já registadas receitas fora do comum. A leitura da vinda do Papa, homem que eu admiro imenso, ainda que eu seja agnóstico, deve ser analisada noutros prismas que não no económico, porque os que são contra a tolerância de ponto e de eventuais despesas inerentes, têm de aprofundar o assunto noutros aspectos, porque quanto apenas ao aspecto económico estão derrotados à nascença.

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