sexta-feira, 16 de junho de 2017

A 16 de Junho de 1996, morre o poeta David Mourão-Ferreira

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A 16 de Junho de 1996, morre, em Lisboa, o escritor, poeta e professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, David de Jesus Mourão-Ferreira. Tem uma biblioteca com o seu nome em Lisboa no Parque das Nações.
Nasceu em Lisboa a 24 de Fevereiro de 1927.
Tem uma vasta obra, dedicada à poesia, como:  A Viagem, 1950; Tempestade de Verão (Prémio Delfim Guimarães) 1953; Os Quatro Cantos do Tempo, 1958; Maria Lisboa, 1961; IN Meae, 1962; ou A Arte de Amar, 1962; Do Tempo do Coração, 1966, A Arte de Amar (reunião das obras anteriores, 1967; Lira de Bolso, 1969; Cancioneiro de Natal (Prémio Nacional de Poesia), 1971; Madura Idade, 1973; Sonetos de Cativo, 1974; As Lições do Fogo, 1976; Obra Poética (inclui À Guitarra e à Viola e Órfico Ofício), 1980; Os Ramos e os Remos, 1985; Obra Poética, 1948-1988; Música de Cama (antologia erótica com um livro inédito), 1994 e letra para Amália Rodrigues “ Barco Negro”.
Ficção narrativa: Novelas de Gaivotas em Terra (Prémio Ricardo Malheiros, 1959; Os contos de Os Amantes, 1968; As Quatro Estações (Prémio Associação Internacional dos Críticos Literários), 1980; Um Amor Feliz (Romance que o consagrou como ficcionista valendo-lhe vários prémios), 1986 e Duas Histórias de Lisboa, 1987.
Outros: Aspectos da obra de M. Teixeira Gomes, 1961.
Academia Brasileira de Letras:

O escritor David Mourão-Ferreira, foi escolhido para ocupar, na categoria de Sócio Correspondente, a Cadeira número 5, que tem por Patrono Dom Francisco de Sousa. Sua eleição deu-se em 1981, sendo ali o quinto ocupante. Depois da sua morte, esta Cadeira seria ocupada apenas em 1986 pelo moçambicano Mia Couto.

1 comentário:

  1. Eis um homem-poeta que nunca esqueço. E de tanto gostar dele, até sabia a data do seu nascimento mas... não a da morte. E o Mário Jesus permitir-me-á que junte à obra por si relembrada, o "Jogo de Espelhos", pequeno-grande livrinho que vou relendo sempre com delícia minha. Poemas de dois versos, em roda-pé.
    Em jeito de homenagem aqui vai um,por mim "adulterado em linha corrida": "Quem foi que à tua pele conferiu esse papel, de mais do que tua pele, seres pele da minha pele". Saudades David!

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