quinta-feira, 8 de junho de 2017

Natureza viva

Andando na minha bouça a desmatar
Encontrava castanhas espalhadas
Tal como se fossem lá semeadas
Por alguém que as quisesse semear…

Não havendo castanheiros no lugar
Bem depressa me foram explicadas
As castanhas ali disseminadas
Quando os esquilos vieram ralhar.

A natureza sempre se renova
E vai-nos avisando que reprova
Tantas intervenções desmesuradas.

Cada vez que mexemos sem critério
Tornamos o mundo num cemitério
De tantas espécies fragilizadas!


Amândio G. Martins

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