terça-feira, 6 de junho de 2017

Qual homofobia ?

Por muito que seja necessário ir-se adaptando à mudança de alguns costumes, uma instituição como a Igreja Católica não pode prescindir das regras mínimas que são as suas traves mestras.
Mesmo não sendo um católico fundamentalista, verifico com desgosto o uso indevido dos templos para espectáculos de bacoco exibicionismo, com  jóvens casais que não sentem nem um pouco a cerimónia que estão a protagonizar, mas que se “sujeitam” a ela apenas porque uma avozinha da menina “morreria” de desgosto se não visse a netinha querida casar-se na igreja de branco vestida, com resmas de fotos para todo mundo ver…
Assim como aquelas quase grotescas festalhonas em que o religioso perde em tudo para o profano, com os altifalantes que difundiram o ritual sagrado a espalhar logo de seguida aos quatro ventos o vozeirão daquele Quim que quer cheirar o bacalhau não sei a quem; ou o outro da desgarrada que diz à parceira que quando lhe põe a mão no “pipo” já ela tem a mão na “rolha”!
Mas vinha este escrito a propósito da queixa que um senhor decidiu fazer contra um pároco, difundida pelos meios de comunicação, por este se recusar aceitá-lo como padrinho de crisma de um miúdo, afirmando que o motivo da recusa se deverá a ele ser homossexual; é que me parece ter cabimento lembrar a estes senhores e senhoras LGBT que os seus direitos de ser o que são também não podem sobrepor-se a outros direitos; e ao pároco em causa assiste o direito/dever de não deixar abastardar as regras da Igreja de que é ministro.

                          Amândio G. Martins


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