quinta-feira, 6 de julho de 2017

DIREITO de resposta


Não fui incumbido de quaisquer tarefas relacionadas com o funcionamento ou os conteúdos da Voz da Girafa. Não obstante, não me sinto constrangido em intervir quando algo se passe que me “faça cócegas no nariz”.

Não quero apontar o dedo a ninguém, não porque me fosse difícil, mas porque julgo que o que menos interessa é fulanizar questões. Portanto, abordarei o tema de forma meramente abstracta e abrangente.

A questão em apreço relaciona-se com o pedido (ordem?) de afastamento de outrem que, de vez em quando, cai aqui nas lides, pela mão de quem não deseja que se lhe responda. Eu próprio já fui vítima disso. Salvo melhor opinião, penso que ninguém tem o direito de fazer esse “pedido”/dar essa “ordem”. Que todos temos o direito de nos calarmos e não respondermos a quem quer que seja, isso é claro, e eu também já exerci essa prerrogativa. Agora, se julgamos poder dar voz de comando para que não nos contrariem, então, mais vale que fiquemos nas nossas tamanquinhas.

Porque, na realidade, quem aqui vem expor as suas opiniões não pode ignorar que as está a tornar públicas e, como tal, a suscitar ecos que nem sempre serão favoráveis. Se só queremos adulações, temos de restringir e seleccionar o público-alvo, quando não, sujeitamo-nos a revezes. É a vida.

Pela minha parte, sempre que me convidarem/pedirem/ordenarem para não fazer comentários, só por distracção é que não responderei. Nem que seja para desejar muitas felicidades.

3 comentários:

  1. Concordo consigo, em tese, que é como coloca a questão.

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  2. Sem pretender gerar polémica, eu não concordo só em tese! Concordo efectivamente, porque fui um dos visados ( com o outro companheiro houve mais condescendência: " as nossas divergências, que persistindo, não nos impedem DE MOMENTO...") a quem foi pedido que não comentasse mais.

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    1. Concordo em tese porque também foi em tese, sem nomes, que o José Rodrigues entendeu colocar o assunto.

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