sexta-feira, 14 de julho de 2017

Salvar o mundo

Salvar o mundo dos chefes perversos
Propôr um fim aos trágicos negócios
Podem ser pensamentos utópicos
Mas não têm nada de controversos…

Anular o mal em catorze versos
Negando apoio aos despóticos
Não são mais que líricos propósitos
Dada a urgência de fazer progressos.

A grande bandalheira universal
A negociar armamento letal
Só pode trazer a calamidade.

Se os povos não reagem a tempo
Exigindo já um entendimento
Vai ter um mau fim a Humanidade!


Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Sabe que me "pôs perante o espelho" da minha humanidade? O poema é muito bonito porque verdadeiro mas, como aliás o Amândio Martins o diz, tem utopia. Como diz Andrew Marr na "História do Mundo, logo no introito, quando, há 70 mil anos, "vínhamos" (já feitos "sapiens") de África.... "somos criativos e belicosos".

    ResponderEliminar
  2. É muita bondade sua, Dr. Fernando, chamar a isto "poema muito bonito". Mas mesmo valendo pouco, escrever é coisa que estou sempre a fazer, no tempo que me sobra das tarefas mais urgentes. Como dizia o escritor francês J. Renard, "escrever talvez seja a melhor maneira de uma pessoa poder falar sem ser interrompida"...

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.