quarta-feira, 12 de julho de 2017

Será que pensam que somos cegos?

O insuspeito e progressista Jornal espanhol “El País” arrasou Portugal na sequência do furto de material de guerra nos Paióis de Tancos. Com o título “Guaridas vazias e soldados sem munição” o correspondente relata que somos tão pacíficos que, uns estranhos foram à base militar e trouxeram armas no carro sem que ninguém os impedisse. Apesar de tudo isto ser infelizmente verdade, há quem por cá entenda que a origem desta e de outras notícias têm origem na direita portuguesa pondo assim em causa a independência dos jornalistas da imprensa espanhola e dos nossos jornais que as transcrevem. Ora isto faz-me lembrar um ditado popular que Jerónimo de Sousa mencionaria neste caso “O pior cego é aquele que não quer ver” e já agora permitam-me que termine citando Victor Hugo - entre um governo que faz mal e o povo que o consente, há certa cumplicidade vergonhosa. Jorge Morais

Publicada no dia 11.07.2017 nos Jornais PÚBLICO - DN-M  ---- JN de 21.07.2017

        Ilustração do Leitor Paulo Pereira:


8 comentários:

  1. Então e o Sebastião Pereira? Que eu não sei quem é... mas desconfio!

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    1. Quem percebe disso, para além de José Sócrates e Carlos Santos Silva, talvez seja gente como Miguel Abrantes (Antº Costa Peixoto), o filho deste um tal Mega, Fernanda Câncio, sei lá, talvez até Rui Mão de Ferro, etc. Mas quem percebe disto, confesso não ser a minha pessoa.

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  2. Para além de nomes óbvios, confesso que não conheço muitos outros. O Sebastião Pereira julgo ser um jornalista imaginário, ou não? e os Miguel Abrantes, Costa Peixoto,Mega, etc, quem são e o que fazem? Não querem dar uma ajudinha?

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    1. Vou citar parcialmente o Expresso online (texto de 23.06.2017, assinado por Anabela Natário):
      "Correspondente não é, mas é um (ou uma) jornalista conhecido há muito no “El Mundo”, só que usou um pseudónimo para escrever oito textos sobre o incêndio em Pedrogão Grande que o jornal espanhol publicou."
      "Até agora ninguém sabe quem é ou de onde veio Sebastião Pereira, nome e apelido curiosos para se esconder um eventual jornalista, esconder já que em Portugal não está registado como é obrigatório e as nossas leis deontológicas e éticas apontam para o uso do nome que consta na carteira profissional, título sem o qual não se pode exercer jornalismo no país, ao contrário do que sucede em Espanha. Também a Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal, na voz do seu vice-presidente João Carlos, afirma desconhecer tal personagem."

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    2. Se usa pseudónimo usa escrever artigos desse teor, não é "boa rês". Obrigado José. Agora não quer o Jorge Morais dar-me a sua quota parte de ajuda? Palavra que não sei a quem se refere.

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  3. A minha ajuda terá que ser curta pois encontro-me de férias e no hotel "isto anda a caroços de azeitonas". No entanto, dá para informar que o artigo a que me refiro no El País está assinado pelo correspondente e com foto do próprio. Quanto a desconhecer os nomes e pseudónimos que utilizei no comentário acima, se até Domingo, dia do meu regresso, o Fernando Rodrigues não conseguir descobrir, prometo ajudar. Essa do Sebastião Pereira que o José Rodrigues utilizou, foi apenas para despistar . . .E agora até Domingo pois vou mudar de localidade e não sei se o hotel para onde vou os clientes têm acesso a computador.

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  4. Despistar = fazer perder a pista; iludir a vigilância de; desnortear; desorientar (cfr. Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora, Junho de 2002.
    Chegado a esta altura da vida, era só o que me faltava: que alguém me acusasse de andar por aí a despistar não sei o quê, não sei quem. E é assim que, das ideias e dos factos, se resvala, devagarinho, para as presunções e para os ataques pessoais.
    P.S.: para quem tiver curiosidade, Sebastião Pereira ("misterioso Sebastião") é referido no Expresso Curto de hoje, pela pena de Ricardo Marques).

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