sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Minas e armadilhas

Dentro de aproximadamente duas semanas, fará 14 anos que o mundo foi abalado pela triste notícia que um estúpido acidente em Paris, no túnel da Ponte d´Alma, tinha ceifado a vida a uma pessoa que era estimada e admirada pelo povo comum, sendo excepção, certos sectores da família real inglesa. Sim, refiro-me à Princesa Diana. Grande parte desta estima e admiração resultava da grande dedicação às causas de caridade e humanitárias, destacando-se o seu empenho na campanha internacional da proibição de minas terrestres e que todos estarão lembrados das suas idas a campos minados em Angola e não só. Com o risco próprio da analogia revelar alguma imperfeição, não resisto à comparação que este governo herdou. Um verdadeiro campo minado onde em cada dossier que toca, verifica tratar-se duma armadilha e em que os buracos encontrados, não serão mais que minas deflagradas cujos estragos estão bem à vista. Na realidade vai ser obrigatório um enorme trabalho de desminagem que nos irá custar muito sangue, suor e lágrimas. Não teremos todo o direito de reclamar um tribunal de guerra ou como que queiram chamar, para julgar os culpados desta situação em que nos encontramos? Jorge Morais - Porto

Publicada no DN de 17.08.2011

Nota:
Passados 6 anos, verifico que errei pelo que peço desculpas.
Errei e muito, por defeito.



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