domingo, 24 de setembro de 2017

Os pecadilhos das campanhas eleitorais

As campanhas eleitorais têm virtudes, improdutiva despesa pública e muitas promessas delirantes.
As virtudes – se assim lhes possam chamar – são o desmascarar dos pôdres, que os políticos zurzem uns aos outros, descobrindo-se, assim, a carapuça, que cada um tem, quando, afinal, todos eles têm frágeis telhados de vidro, mas dizem-nos que é o custo da democracia, que temos de pagar e engolir em seco.
Sobre a improdutiva despesa pública, muitas das vezes, é como dar ‘pérolas a porcos’, pois gasta-se desnecessariamente dinheiro com autêntica literatura de cordel e música pimba, com brindes de igual jaez de permeio.
Acerca das muitas promessas delirantes, o caso não é menos grave, pois até parece que muitos políticos não viveram no país há dezenas de anos, para fazerem tais descabidas promessas, que nunca foram ou serão cumpridas, por inoperância, incompetência ou estupidez colectiva.
Todavia, muitas dessas promessas são tão delirantes, que se assemelham como dar vista a quem é cego.

nota: texto publicado pelo DESTAK de 26/9

José Amaral


1 comentário:

  1. É bem verdade José Amaral. Também é a altura, de quatro em quatro anos, em que a "proximidade" da mentira e da hipocrisia, se abre de portas escancaradas. Mas, infelizmente nem todos conseguem entrar, alimentando da parte de fora, essa mentira e hipocrisia em campanha envolta em festas enganadoras. Cumprimentos.

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