segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Assédio! a sério?


As mulheres, jeitosas e outras assim-assim, mas que beneficiam de visibilidade nos média, andam a assediar os homens, abusando da sua condição de fêmea, e sensualidade arrojada, mas mal disfarçada. De seguida, reagem ao piropo e ao apalpão, logo abaixo do generoso decote que exibe um belo par de tits charmosas, bem provocantes e apelativas. Depois vão em passo lento, de caracol preguiçoso, queixarem-se muito ofendidas, a quem delas se aproveita para fazer capa de revista, assunto de jornal, e reportagem televisionada. Ora, as beldades quando vestem ou tiram a roupinha ajustada ao corpo, e se vêm ao espelho antes de sair à rua e no seu passo delicado, e tremido, caminham até ao destino que as espera, sabem perfeitamente que visuais apresentam. O espelho sem curvas não engana. Foi delas a escolha do guarda-roupa, e do seu tamanho, e combinação, até formar o conjunto que elas sabem mais do agrado público. Ninguém lhes impõe estilo ou moda, nem pano curto ou comprido, justo ou folgado, para dar à perna. Ela, quando se plasma com o vestuário que enfia pelo corpo abaixo ou acima, e o tira quando acha oportuno, pensa no efeito que causa por onde passa, e a impressão que produz, no meio aonde se apresenta. A mulher não se veste só para si. Mas já as mulheres de passerelle, cheerleaders, do espectáculo sobre rodas e motores quentes, e actrizes, arriscam despir-se para o mundo, e fazem-no porque lucram com isso. Aqui excluem-se as de “beach & sea” em pano fraco ou forte, total ou parcial, a tostar ao sol, que quando nasce é para todos. O proveito em expectativa, a ambição do sucesso, a mira do estrelato, levam-nas a cometer cedências enquanto o chão promete uvas. Quando o diabo muda de figura, ai Jesus que agora é que são elas – “o gajo espetou-me o olhar e esticou a mão maldosa, e quase me obrigou a pecar. Eu é que resisti, embora demorasse estes anos todos a denunciar o abuso, em que fui protagonista”. De novo, agora em passo de corrida, vão ao “Totta”, através da comunicação social, agitar e refrescar a denúncia, para ver se dali pinga fortuna, ou indemnização, ou outra qualquer vantagem. “Mas elas são ricas“ - dizem-me. Pois são. Mas alguém as carregou no andor até aos cifrões, com os seus consentimentos estratégicos para se manterem em bom plano. Um homem são, não vira a cara ao desafio para que é chamado, e fixa um rosto aonde brilhe um belo olhar. Homens não tenham medo de gostar do que é bom. Termino com dois provérbios da minha autoria, que no colóquio 2017 em Tavira, não se ouviram – “um homem sãozinho não perde bocadinho”, e – “diante delas, não te sintas à rasca, se não dás em panasca”!

2 comentários:

  1. Sò agora é que tive oportunidade de dar uma vista de olhos, neste texto. Sò posso afirmar, que gostei e gostei. Sò podia vir do Joaquim A. Moura.
    Aquele abraço faternal do,
    Mário Jesus

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