domingo, 19 de novembro de 2017

O regresso do caso Tecnoforma

O caso Tecnoforma voltou a ser noticia visto que, apesar do Ministério Público (MP) ter arquivado o processo, o gabinete anti-fraude da Comissão Europeia (OLAF) diz que "Foram cometidas graves irregularidades, ou mesmo fraudes, na gestão dos fundos europeus", e quer a devolução dessas verbas. Ora para que não se perca mais tempo, convém que tanto Passos Coelho como Miguel Relvas, que eram na época, o primeiro consultor naquela empresa e o segundo, secretário de Estado do sector, sejam chamados novamente ao MP para serem interrogados, julgados, condenados ou ilibados. E peço pressa para que não venha a acontecer o mesmo que num caso semelhante, o famoso processo UGT/FSE que teve como arguidos os dirigentes daquela Central sindical, Torres Couto, João Proença, Rui O. Costa e José Veludo que depois de se ter arrastado pelos tribunais cerca de duas décadas, a montanha pariu um rato pois o colectivo de juizes absolveu todos os 36 arguidos e considerou atribuível o crime de burla na forma tentada ao tesoureiro José Veludo, mas que, claro está, já tinha prescrito.
Para terminar apenas mais uma ajuda para vossa reflexão. Que terá a ver com tal sentença, muitas destas figuras pertencerem à Maçonaria?  
Jorge Morais
 
Publicada em 18.11.2017 no Jornal Público   -   DN-M   -   EXPRESSO
 
Nota:
No EXPRESSO a parte sublinhada foi truncada.
 
 
                                                             Ilustração do leitor Paulo Pereira
 

 



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