quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A Casa dos Marcos

A Casa dos Marcos – vulgo Raríssimas -, de entre outros surpreendentes casos de malfeitorias encapotadas, são exemplos típicos de falta de escrúpulos dos representantes de tais instituições para com os fins para que foram criadas.
Em relação à Raríssimas, verdadeiro caso de polícia, só nos interrogamos como foi possível serem-lhe atribuídos pelo Erário Público, nos últimos anos, qualquer coisa como 5 milhões de euros, quando tantas IPSS vivem todos os dias com o credo na boca, a fim de manterem a sua acção social, em que nada lhes é dado e tudo lhes é exigido?
E quantos milhares de voluntários todos os dias prestam relevantes serviços ao seu semelhante sem nada receberem em troca, enquanto alguns figurantes travestidos de boas pessoas recebem milhares de euros/mês?
A ex-líder da Raríssimas, o ex-secretário de Estado, e o senhor Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, devem explicar muito bem como têm desempenhado os papéis para que foram investidos, pois isto não pode mais ser encarado como ‘a casa da mãe joana’.
Também sabemos que as forças mais à esquerda consideram as IPSS e suas congéneres de acção social como um produto ideológico de direita, pelo que, nesse sentido, havia de acabar-se com todas elas, contudo não se pode meter tudo no mesmo saco, pois é abismal a quantidade das instituições que tudo fazem pelo bem dos mais carenciados, apesar de alguns maus exemplos.

José Amaral

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