sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

CTTs em incumprimento

Em 2014, o desgoverno ‘alemão’ do PSD-CDS privatizou os Correios. Empresa com futuro e lucrativa foi vendida «a» pataco.
   Todos se queixam do incumprimento basilar desta empresa - o Serviço Postal. É irregular, incompetente e sem preceito. Não pode ser executado por vassoureiros ou engenheiros, mas por carteiros com formação. Queixam-se as Autarquias, a Entidade Reguladora que tem multado os CTTs, os Sindicatos, os trabalhadores e as pessoas a quem lhes foi roubado um Serviço Público regular. Os serviços estão caóticos, até na Lisboa Central. O correio demora mais tempo a chegar em 2017, do que em 1977. Atrasou 40 anos! Aqui na Aldeia o carteiro, antes da privatização vinha diariamente, agora uma vez por semana… A direcção da empresa diz que tem trabalhadores a mais, mas para se assegurar o tratamento postal exige o prolongamento do horário laboral, para remendarem o défice de mão-de-obra. Está marcada uma greve de dois dias que culmina um intenso descontentamento e das arbitrariedades da administração comercial dos CTTs. Esta arrecadou 62 milhões de euros e distribuiu pelos seus acionistas - 72 milhões, descapitalizando-a. Espremem os lucros para lá do que ganham… Estes gestores e seus acionistas não estão preocupados com a universalidade da correspondência, mas sim no Banco CTT…
   O elevado grau de incumprimento (motivo de quebra de contrato), a descapitalização em curso, a venda de património, torna em desígnio nacional a reversão da privatização, o mais depressa possível - antes que seja tarde…

                                    Vítor Colaço Santos

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