terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Elogio à síntese


O editorial do Público de hoje, 26/12, ostenta um título que, em apenas cinco palavras, evidencia muita sabedoria humana, a par de grande inteligência e pragmatismo. Em tempos em que o facilitismo populista mais recomenda a habituação ao comodismo da superficialidade de ideias como o repúdio do diferente e do “estrangeiro” (pobre e necessitado, está claro!), tal qual o dos movimentos extremistas aqui e ali, com mais visibilidade e já em vias de institucionalização na Europa de leste, é revigorante ler estas sínteses. Ainda para mais, com um toque que, melhor do que outras disciplinas, a poesia e a matemática conseguem elevar à mais alta potência. Parabéns a Diogo Queiroz de Andrade.


Nota: o título em questão reza assim: “Trazer imigrantes para ganhar cidadãos”.

3 comentários:

  1. Pelo menos em Bragança e Beja parece haver um entendimento, de parte a parte, do benefício mútuo que uma visão mais "limpa e eclética" pode trazer.

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  2. Com contas feitas, está demonstrado que os imigrantes enriquecem o país de várias formas; o saldo é não só positivo na Segurança Social como na natalidade. As crinças que trazem pequenas e as que cá nascem aprendem rapidamente a língua e ajudam a integrar os pais. De facto, não são os dos vistos dourados que mais interessam para o futuro do país, embora momentaneamente possam dar algum jeito...

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  3. O título deste post saiu-me ligeiramente ao lado. Em vez de "à", deveria ser "da". Aconteceu-me, logo quando tinha o Erasmo (salvo seja) em cima da mesa.

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