sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

JERUSÁLEM

Jerusálem. Minha Jerusálem. A ferro e fogo. Por causa do macaco do Trump. Os filhos de Maomé têm razão. Desta vez têm razão. Amor com amor se paga. Desta vez trago a espada. Jerusálem. Jerusálem. Onde fui crucificado. Jerusálem. Jerusálem. Quero a tua Melania. Macaco maldito, acendeste o fogo. Agora não te salvas. No fundo, aceleras o apocalipse. Jogas o nosso jogo. Jesus, save us. Jim, sempre o Jim. Nietzsche, sempre Nietzsche. Sempre Zaratustra. Deuses que dançam. Demónios que se soltam. Vem aí o Juízo Final. Acabou a vossa era, ó ponderados, ó comentaristas. Do caos nascerá a nova Terra. Jerusálem, ó Jerusálem. Onde bebi do Graal. Onde Jesus expulsou os vendilhões, vendilhões que eu expulso agora. Olha a bela Rita. Está aqui hoje. Nem dava por ela. Mas hoje estou em Jerusálem como se estivesse em Braga. Contigo, Goreti. Acima de todas. Sou Hamlet, Quixote, Artur de Camelot. Ao raiar da aurora entraremos na terra prometida. Desfilaremos entre os anjos sobre o tapete celestial. Ah, tanto medo, tanto pânico, tanta imbecilidade. Reclamo o trono. Fora com o Marcelo, o beijoqueiro. Caos. Desordem. Bandeiras americanas queimadas. O jogo. A vida. A vida em jogo. O menino. O Super-Homem. O bailarino. Nada a temer. Tudo a ganhar. Danço sobre o abismo. Como me rio de vós, versejadores da corte. Como vos gozo, escritores oficiais. Como reino. Como reino de uma vez por todas.

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