quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Literatura de cordel

A imagem pode conter: 4 pessoas, textoA imagem pode conter: texto
Li algures que a literatura de cordel remonta ao século XVI, mas que foi o erudito Teófilo Braga que tal expressão literária usou e introduziu entre nós, a qual terá vindo de Espanha como ‘pliegos de cordel’.
Este fenómeno viajou para o Brasil onde alcançou uma implantação tal, que se constituiu uma academia de autores cordelistas.
Dos folhetos que estavam presos à própria roupa dos vendedores, que andavam pelas ruas, pelas feiras e pelas aldeias.
Daí chegou-se aos quiosques onde estavam presos por barbantes, aos romancinhos cor-de-rosa, à banda desenhada, aos romances policiais e do oeste, pelo que até escritores de nomeada, se escondiam em pseudónimos, escrevendo textos de consumo imediato, a fim de ganharem algum dinheiro extra.
Tivemos entre nós, por exemplo, Camilo Castelo Branco e Alice Ogando.

José Amaral

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.